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Jogos Mortais: Orgulho e Preconceito…

Posted on 21 de fevereiro de 20164 de junho de 2020 by Alec Reidy

Márcia, 25 anos, pele clara, cabelos negros medianos e lisos, peso ideal e altura compatível, gerente executiva da parte financeira de uma empresa de renome localizada próximo à Paulista e a Augusta. O tipo de mulher que muitas gostariam de ser, e que muitos adorariam ter.

Mas nada na vida é perfeito e auto-suficiente. Tudo existe em pares, sejam eles quais forem, assim como o dentro não existe sem o fora, ou o esquerdo sem o direito. Aquilo que pode ser perfeito por um lado certamente é cheio de imperfeições do outro.

Ela não é diferente.

Por trás desta bela e bem sucedida jovem, há uma mulher cheia de desejos e vontades. A combinação amor e prazer, mesmo em seus relacionamentos anteriores, nunca formaram um par. E, em seu mundo secreto, havia uma dominadora escondida apenas a espera do par perfeito, que a aceitaria como é.

Um dia chega ao escritório e o que se vê são só olhares dos muitos funcionários. A sala inteira, que antes de sua chegada eram só conversas e risos, de repente mudou seu clima em sua presença, se tornando silenciosa, apenas quebrada por alguns sussurros ao fundo.

Sem entender porquê entra em sua sala, e se depara com o motivo. Jogada sobre a mesa, uma imagem sua, uma foto provocadora, vestida de dominatrix, de uma época em que não estava na empresa. Esquecera completamente dessas imagens.

Atônita apenas se aproxima da mesa e analisa com calma, tentando se lembrar onde foi que falhara. Não entendia como aquilo havia saído de seu computador pessoal, ou quem havia retirado.

Pegou o cartaz e o enrolou. Colocou em uma pasta e saiu de sua sala. Novamente o mesmo silêncio agonizante. Envergonhada, não tinha coragem de encarar as pessoas, diante da vergonha da exposição, onde ao fundo ouvia-se claramente é ela mesmo, quem diria!?.

Depois disso, ao que se sabe, foi o pedido de afastamento.

Desejos são desejos, vontades são apenas vontades. Tê-los ou não é natural de cada um. Seria errado se todos soubessem? Até onde vai o orgulho diante de uma sociedade repleta de preceitos e preconceitos?

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Alec Reidy

Olhos puxados, pai, geminiano, rumo aos quarenta, designer, programado, degustador de balas de goma, guia gastronômico de bobeiras e gordices…

Detalhista, insano surreal, facilmente complicado, constantemente inconstante, dependente químico de capuccino e trabalho, cheio de qualidades, defeitos, conflitos e neuras.

Seja um cumplice, leia e faça parte, vivencie, sinta, reflita, viage… Ou apenas curta. E se puder, deixe a sua marca.

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